quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Coisas da Vida: Sinceridade

Pode ser que tudo que essa minha postura me faça levar um tapa na cara supremo algum dia aí na vida, mas faz um tempo que eu decidi ser o máximo sincero possível. E isso inclui ser completamente sincero em alguns casos.


Sabe... o mundo está doente. Doente de uma maneira que é difícil ver saída. As aparências e primeiras impressões são o que mais importa. Títulos são mais importantes que vivência. Um pedaço de papel é mais importante que um olhar, um sorriso. Tudo precisa ser feito numa velocidade tão absurda que não dá nem tempo para apreciar a paisagem e ouvir o canto dos pássaros. É preciso fazer e saber cada vez mais coisas ao mesmo tempo e em menos tempo. E cada vez mais cedo! Isso dá tanto pano pra manga que eu poderia fazer várias postagens só sobre o assunto. Talvez um dia eu escreva alguma(s).

Acontece que as pessoas não querem sinceridade. Elas querem continuar se iludindo que seus mundinhos são perfeitos e suas ações são impecáveis. Sabe... eu não estou falando daquela sinceridade ríspida e venenosa não. Estou falando de uma sinceridade gentil e, bom... sincera. Afinal, aquela verdade que vem cheia de farpas e lâminas não é bem uma sinceridade, não é? Olhando por esse lado, dá até pra entender o que o poeta quis dizer com "mentiras sinceras".

Sabe... mesmo se for pensar em trabalho, eu quero um dia ser o máximo sincero, nem que pra isso eu tenha que ser o meu próprio chefe. Ah, mas eu chego lá! É um saco ter que ficando agradando eguinhos e pisando em ovos em tudo que você for ter que fazer.

Sabe... até bem pouco tempo atrás, eu trabalhava com um pessoal que também era muito amigo meu. Eles diziam que prezavam sinceridade e tals, até que um dia, ao entregar a sinceridade que era supostamente desejada, eu acabei sendo punido por isso. Eu via (e ainda vejo) o barco enchendo de água e sei que, se continuarem do jeito que estão, vão afundar feio. Pelo menos eu já abandonei o navio e não afundarei junto. Depois eles nem venham dizer que não avisei. Agora eu vou navegando meio só, mas me sinto muito melhor comigo mesmo. E logo logo serei capaz de comandar meu próprio navio, que já está em construção. Isso é uma história que posso descrever mais a fundo num próximo post.

E quando se fala em relacionamentos?!?! Aí sim que essa sinceridade se aplica ao máximo! Você deveria ter o direito de ser 100% sincero pelo menos para as pessoas que realmente te importam. Se você não pode ser sincero nem com seu(sua) melhor amigo(a), então alguma coisa está bem errada. Se você não pode ser sincero com seu namorado(a) (ou rolo, amizade colorida, etc), então, nem se fala! Sinceridade é um dos constituintes da confiança e a confiança é a base de qualquer relacionamento saudável. Eu, felizmente, estou num relacionamento baseado em confiança e eu prezo isso profundamente!

Sabe... toda essa vontade de externar essa sinceridade só pode vir com verdade se você estiver também sendo sincero consigo mesmo. Essa, aliás, é a mais importante de todas as sinceridades. Você pode até ser mais cauteloso que eu quando se fala em sinceridade no mundo exterior, mas quando se fala de você mesmo, a sinceridade é essencial. E isso eu estou finalmente conseguindo ser! Depois de passar por um mau bocado, eu sei que estou conseguindo ser sincero comigo mesmo.

Talvez toda essa externação da sinceridade seja um ato de uma ingenuidade sem tamanho, uma inocência perigosa que ainda vai me fazer quebrar a cara, como eu já cansei de quebrar. Mas é uma coisa que eu quero tentar e tentar de novo e de novo. Vou tentar de tudo, nem que seja só uma vez. Essa é meio que uma nova filosofia minha (e outra coisa da qual posso falar melhor em outro post. Hahaha).

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Bom, é isso. Relendo o texto, notei que ficou com várias pontas sem nó. Hahaha! Nem esperava que fosse ter tantas ideias de posts que nem iam caber aqui. Espero que o texto não tenha ficado confuso pra vocês :S

Se for contar o tanto de vezes que eu repeti a palavra "sinceridade" ou semelhante, acho que dá pra chegar bem longe. :p Espero que isso não tenha deixado o texto cansativo...

Acho que não tenho mais nenhum comentário a adicionar.

Beijitos e abraçóns (portuñol mode on)

Fui!

6 comentários:

  1. Acho que o problema hoje é a mistura da (falta de) sinceridade e de futilidade.

    É isso que se vê. Infelizmente.

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  2. As pessoas estão cada vez mais frias, meu amigo. Na era da internet ficou mais fácil sermos próximos de quem está longe, né? É um pena. No trabalho, então, fico com medo que minha sinceridade seja meu fim, mas... assim como tu, não consigo ser muito diferente.

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    1. Pois é, meu caro... não sei se a internet aproxima quem está longe ou distancia que mestá perto... é uma coisa que sempre vou me perguntar.
      abraço!

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  3. Amei seu blog!
    Adorei e post e concordo com muitas das suas ideias soltas...
    Parabéns!

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    1. Nossa... que comentário inesperado! Inesperado, mas muito bem vindo
      obrigado pela visita, Patrícia!!! :)

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