domingo, 20 de janeiro de 2013

Coisas da vida: Sobre o Charme

Charme: palavra misteriosa. Eu não sei exatamente e acho que não há ninguém que saiba medir o que é o charme. Só que charme, pelo menos é o que eu penso, pode ser determinante para o quanto uma pessoa chama a atenção. Um cara pode nem ser tão bonito, mas muito charmoso e isso, de certa forma, o torna bonito. Enquanto um outro pode ser lindo, mas sem charme nenhum, ele acaba ficando sem sal.

"Eu só queria enxergar..."

Charme pode ser tantas coisas! Às vezes pode estar ligado à beleza física. Olhos penetrantes ou um sorriso belo podem ser um charme. Mas tem coisas muito além que podem ser charmosas também. Um papo firme, um humor magnético, talvez só uma cabeça legal ou uma postura bacana já sejam um baita de um charme.

O fato é que todo mundo tem um "quê a mais". Seja aquele que contagia todo mundo do ambiente ou então um charme mais direcional, que poucos têm o privilégio de apreciar (o que não quer dizer que não exista).

Talvez por esta geração (ou talvez todas as gerações, sei lá. Talvez isso seja um mal inerente à natureza humana) ser tão bitolada por aparências, devido a um "preconceito visual", muitos acabam deixando escapar pessoas que são tesouros inestimáveis.
Wagner Moura é um exemplo de homem no qual não vejo 
nenhuma beleza especial, mas é detentor de um charme e tanto!

Um dos motivos de eu não curtir balada é que lá, tudo se resume a aparências, sensações primeiras e imediatas. O que, por um lado, pode até ser bom, mas não se pode resumir a sua vida íntima a isso. Tudo bem se você gosta, mas não deixe isso limitar a sua vida.

Eu já curto mais um lugar onde se possa bater um papo bacana, apreciar a paisagem, beber alguma coisinha ou comer uma boa refeição ou lanche. Pode ser que seguindo este meu caminho seja bem mais difícil achar alguém "do meio", mas eu não perco a esperança. Duas pessoas muito especiais da minha vida já falaram uma coisa muito bonita que quebrou um pouco o meu ceticismo em relação a coisas metafísicas e sobrenaturais:

Nada acontece por acaso. Viemos de outras épocas e outros mundos e estamos sempre nos despedindo e nos encontrando. Quando você encontra aquela pessoa que parece que faz eras que se conhecem, muitas vezes é porque vocês não estão se conhecendo, mas se reencontrando. A tendência é se reencontrar.

Bom, acreditar nisso ou não já vai de cada um. E isso também nem tem muito a ver com o tema central da postagem, mas achei bacana dizer. O que importa é que as pessoas não fiquem obcecadas por tornar-se algum ícone de beleza ou por copiar aquelas figuras que a mídia gosta tanto de propagar como padrão de beleza. É só cuidar de si que uma hora vai aparecer alguém.

As raízes da beleza e, principalmente do charme, vão muito além de qualquer um desses conceitos que hoje são tão difundidos por aí.

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Bom, galeras, esse é o texto. Ele é meio que continuação do post que escrevi na semana passada. A ideia era ter feito estes dois textos juntos, mas o primeiro foi tomando um caminho em que ele terminou se fechando em si, então resolvi fazer textos separados. Talvez ainda haja um terceiro tema que feche esta trilogia de posts, mas ainda vou ver se escrevo ou não.

E por hoje é só mesmo. Quarta-feira teremos o último post relativo à vez que me apaixonei pela primeira vez, contando o que aconteceu comigo depois, como, no fim das contas, acabei dando a volta por cima me tornando uma pessoa, de certa forma, mais forte.

Ósculos e amplexos

Até a próxima!

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