domingo, 13 de janeiro de 2013

Coisas da Vida: Mente sã


Vou dizer uma coisa: acho muito feio gente bombada. Sei lá, é um gosto pessoal, cada um tem o seu e ponto. Entretanto, eu devo acrescentar que nem é exatamente o aspecto visual que me traz esse desgosto por essa galera mais "forte", mas uma outra série de fatores.

Outro contexto, mensagem parecida (pelo menos no meu ponto de vista). Musiquinha pra acompanhar o post.

Eu sempre fui da concepção que é muito mais importante o conteúdo que a embalagem. A beleza física é uma coisa linda, mas é passageira. Uma mente sã tem longevidade vitalícia (a não ser em casos de doenças psicológicas ou Alzheimer, mas não vamos por esse caminho). Eu sei que parece clichê isso que eu tô falando, mas é muito verdade.

Sem contar que atualmente as pessoas estão meio malucas. Muitos estão por aí nos chamando de "geração saúde", mas eu nos chamo de "geração aparências". Pelo que eu tenho enxergado por parentes, colegas e conhecidos, é que há uma preocupação muito maior em mantes as aparências do que em realmente se ser saudável. É apenas conveniente que a saúde venha junto.

E isso quando se tem saúde. Tem alguns que ficam tão obsessivos com isso que abdicam até da saúde para ter um corpo perfeito, digno de muitos desses "atores" globais. Mas o ponto central do texto não é este, então vamos parar por aqui.

Uma coisa é certa: ninguém é perfeito. Outra coisa é certa: viver é fazer escolhas. Para ter o corpo perfeito, algum outro aspecto da sua vida com certeza foi sacrificado. E muito certamente, as horas gastas na academia sacrificaram um livro bacana, um filme belo, um disco inteligente ou uma peça instigante.

Não sei quanto a vocês, mas a pior coisa é uma pessoa linda, mas sem conteúdo. Uma hora vai encher o saco só olhar pra ela. Mas um papo massa é coisa de outro mundo. Não há coisa melhor que poder ficar horas falando com uma pessoa, nem que seja sobre as trivialidades do universo (ou, às vezes, principalmente se forem as trivialidades :p ). Quando a cabeça é legal, até as trivialidades são as coisas mais interessantes da Terra!

E, por isso, acho muito, MUITO melhor um magrelo inteligente, um gordinho cabeça do que um saradão que seja só isso: um saradão. Claro que não devemos virar uns enclausurados que só se alimentam de cultura e deixam o corpo pra lá. Sejamos saudáveis. Só que saúde não é sinônimo de corpo "perfeito", devemos aprender isso. Um dia a idade bate e você não vai ser capaz de manter o corpo e as faces da mesma maneira que era antes. E, por favor, não deixe que o auge da sua vida seja um corpão bonito que você tinha aos vinte e tantos anos.

---

Bom, galera. É isso. Engraçado que eu queria ter falado de mais coisas, mas o texto foi tomando forma de um jeito que essas outras coisas acabaram ficando de fora. Curioso como isso acontece quando você vai escrevendo! Então acho melhor deixá-las para uma próxima vez.

Dei uma quebra nas postagens sobre meu primeiro "amor", mas eles continuarão sendo postados. Na quarta-feira tem a terceira e última parte da história, mas eu vou fazer uma quarta parte, que envolve o que foi acontecendo comigo em decorrência de tudo que eu contei.

Beijos, abraços e nos vemos na próxima!

6 comentários:

  1. A verdade é que vivemos num mundo de aparências... ou melhor, um mundo onde a aparência fala primeiro. Costumo dar o exemplo da balada: dois caras no bar, um bonito mas completamente sem conteúdo; outro desprovido de beleza, mas com bom papo, inteligente, sem paranóias. Qual dos dois você puxaria conversa? Lembrando que você não sabe nada sobre eles!

    É claro que isso não significa de devemos ficar horas numa academia, horas numa clínica de estética pra ficármos perfeitos, até porque ninguém nunca será. Mas tem um bom "cartão de visita", infelizmente, se faz necessário...

    O que salva, eu diria, é que a questão beleza é bem relativa... o que é bonito pra mim, pode não ser pra você, e vice-versa...

    Abração!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Cara, eu discordo de você. Não acho que devemos manter o status quo só porque "é assim que as coisas são" ou porque "se faz necessário". E acho que "cartões de visitas" não se fazem só com aparências, mas têm alguns outros ingredientes, um deles muito misterioso e incerto e não necessariamente ligado à beleza física chamado charme.

      Eu, pessoalmente, não gosto de baladas. A lista de motivos posso enumerar em alguma postagem futura, talvez. Mas o principal é que eu gosto muito de conversar com as pessoas. E balada não é muito lugar de ficar só de papo, concorda?

      E, sim, beleza é relativa. Mas esse realmente não é o ponto do meu texto. Mas eu entendo bem o que você disse. É sempre bom aparecerem opiniões divergentes para que possamos discutir e crescer. Obrigado pela visita e pelo comentário.

      abraço!

      Excluir
    2. É, o exemplo da balada foi infeliz... meu comentário foi bem voltado ao universo gay, pois geralmente são nesses ambientes animados (e que também não gosto) que uma relação pode acontecer... e também são os gays os mais preocupados com a aparência e com o corpo...

      Abraços!

      Excluir
    3. Sim, eu entendi. :)
      E eu acho justamente isso muito errado.

      Abraço!

      Excluir
  2. Grande Lc.

    Tive uma vizinha portuguesa que sempre me dizia "Tiago, quando fores casar procure uma moça boa, não olhe só a casca, porque isso um dia acaba, procure por uma boa companhia, pois é disto que precisará a maior parte de tua vida"
    Não é bem uma moça que procuro, mas ainda sim é uma pérola de sabedoria.
    Também não sou fã desses nego que pensam com a cabeça de baixo, por mais bonito que seja, se falar muita merda, perco a paciência logo.

    Abração!

    ResponderExcluir